Enfrentar a exploração na <i>PSA</i>
A célula do PCP da PSA Peugeot/Citroen, de Mangualde, distribuiu na manhã de dia 5 um comunicado aos trabalhadores da empresa onde denuncia o aumento da exploração na empresa. Na base da acusação está o «acordo de traição» cozinhado com a ex-Comissão de Trabalhadores para obrigar os operários a submeter-se a um «injusto e ilegal banco de horas».
Para a célula do PCP, trata-se de uma medida ilegal porque começou a ser aplicada antes da entrada em vigor do Código do Trabalho e não está prevista no contrato colectivo de trabalho do sector. Ilegal é, também, o trabalho ao sábado sem o pagamento suplementar. Segundo a célula, a imposição do trabalho ao sábado, «até às 23 ou 24 horas, é terrorismo social a que o Governo e a ACT não podem fechar os olhos, sob pena de serem coniventes neste roubo descarado de direitos». Aos trabalhadores da PSA cabe «reagir com firmeza e organização a esta brutal ofensiva».
Na opinião dos comunistas, a questão é simples: «hoje a administração impõe o trabalho ao sábado, amanhã será aos domingos, depois aos feriados e dias santos e por aí fora, até conseguirem a completa desregularização dos horários e a disponibilidade permanente dos trabalhadores, sem que tenham de lhes pagar um só cêntimo a mais.»
No comunicado, a célula questiona ainda: «quantos milhões de euros tem arrecadado a PSA e quanto têm perdido os trabalhadores nos seus salários mensais, com esta aplicação vergonhosa do lay-off e da “bolsa de horas”?» E acusa o Governo de «premiar» estas atitudes com a disponibilização de mais 21 milhões de euros de apoios públicos para a suposta produção de um novo modelo. Sucede que a empresa «ainda não cumpriu o acordo firmado em 2007, quando recebeu 8,6 milhões de euros para manter 1400 postos de trabalho até 2013».
O Grupo Parlamentar do PCP vai pedir explicações aos ministérios da Economia e do Trabalho, informava ainda a célula no comunicado.
Para a célula do PCP, trata-se de uma medida ilegal porque começou a ser aplicada antes da entrada em vigor do Código do Trabalho e não está prevista no contrato colectivo de trabalho do sector. Ilegal é, também, o trabalho ao sábado sem o pagamento suplementar. Segundo a célula, a imposição do trabalho ao sábado, «até às 23 ou 24 horas, é terrorismo social a que o Governo e a ACT não podem fechar os olhos, sob pena de serem coniventes neste roubo descarado de direitos». Aos trabalhadores da PSA cabe «reagir com firmeza e organização a esta brutal ofensiva».
Na opinião dos comunistas, a questão é simples: «hoje a administração impõe o trabalho ao sábado, amanhã será aos domingos, depois aos feriados e dias santos e por aí fora, até conseguirem a completa desregularização dos horários e a disponibilidade permanente dos trabalhadores, sem que tenham de lhes pagar um só cêntimo a mais.»
No comunicado, a célula questiona ainda: «quantos milhões de euros tem arrecadado a PSA e quanto têm perdido os trabalhadores nos seus salários mensais, com esta aplicação vergonhosa do lay-off e da “bolsa de horas”?» E acusa o Governo de «premiar» estas atitudes com a disponibilização de mais 21 milhões de euros de apoios públicos para a suposta produção de um novo modelo. Sucede que a empresa «ainda não cumpriu o acordo firmado em 2007, quando recebeu 8,6 milhões de euros para manter 1400 postos de trabalho até 2013».
O Grupo Parlamentar do PCP vai pedir explicações aos ministérios da Economia e do Trabalho, informava ainda a célula no comunicado.